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Moby Dick a Cachalote Albina​



Herman Melville foi um famoso romancista americano e uma figura influente na história da literatura mundial. Moby-Dick, que é um de seus trabalhos mais famosos, tem sido um verdadeiro tesouro da literatura no mundo inteiro. A história trata de uma baleia cachalote albina, e o navio baleeiro Pequod comandado por seu perverso capitão Ahab, em sua busca obsessiva pela baleia branca, levando-o juntamente com sua tripulação, a uma total destruição. O trabalho que é um incrível romance aventura com tons realistas, contém uma série de articulações do comportamento da condição humana em sua falta de lucidez. No decorrer do livro na caçada à Moby-Dick, percebemos uma grande metáfora em busca de um precioso conhecimento. Consideravelmente as descrições que podemos dizer, são bem realistas ao descrever a baleia, pontuam o livro neste sentido, positivamente, ainda que o mesmo ofereça conotações e descrições meramente simbólicas. O autor Melville usa símbolos que tornam o conto rico e cheio, com um inconfundível charme artístico e requinte poético, fazendo de Moby-Dick uma obra literária à frente de seu do tempo. ​

Análise do conto

Sem dúvida alguma Moby-Dick é uma das grandes obras literárias de nosso século, assim como percebemos na riqueza de detalhes que só aumentam a cada vez que fazemos uma nova leitura. A história se desenrola a bordo de um navio baleeiro, onde o personagem central é a própria baleia Moby-Dick. Um fato interessante é que, além de ser um romance, acaba por ser também um documentário da vida marinha, com uma vasta e rica alegoria filosófica, tanto dela, Moby-Dick, quanto da vida em geral. É por si só, uma verdadeira enciclopédia de tudo um pouco, como: história, filosofia e religião, além é claro, de um relato detalhado das operações da indústria baleeira da época em que se desenrola o conto. O romance de MobyDick permaneceu ignorado até a década de 1920, e para a nossa sorte foi redescoberto por historiadores que estavam interessados na construção da tradição literária americana.

No século XIX, a caça às baleias era uma indústria aventureira e lucrativa, além muito perigosa. O que levava a maioria dos homens em busca deste ofício eram justamente suas dificuldades e, portanto, um enorme desejo de enriquecer. A caça às baleias dependia inteiramente do trabalho manual. Depois que o navio baleeiro partia em sua longa viagem, os marujos tinham que se contentar em beber água suja, sofrer com o calor dos oceanos tropicais e mesmo serem atacados por piratas. Por cerca de três anos, essa era a dura realidade que esses homens tinham que suportar. A caça às baleias era portanto uma luta de vida ou morte nos oceanos atlântico, índico e pacífico, impulsionadas pelo desenvolvimento do capitalismo que imperava do limiar do século XIX.

O conto de Moby-Dick foi escrito com base na experiência baleeira de Melville, ele sem dúvida viu nos navios baleeiros de sua época, um símbolo para a grande inspiração de seu romance, invariavelmente constituído na maior parte por oficiais superiores descendentes de brancos puritanos e tripulantes sem-teto de todas as etnias e religiões. Esses navios eram portanto fábricas flutuantes, organizadas segundo as linhas industriais do período histórico em que se encontravam. As baleias no entanto eram aos olhos de seus algozes nada mais do que seres estranhos e misteriosos sem o arquétipo ecológico o qual concebemos hoje na preservação desses imensos cetáceos. Representava portanto para esses homens, uma natureza boa e má ao mesmo tempo, bonita e generosa, mas acima de tudo, misteriosa e perigosa.​



O Grande mistério ​


Assim Moby-Dick, a baleia branca, conota uma imagem poderosa, lendária, um animal pacifico até ser perturbado pelo homem, onde mostrará sua terrível fúria. No desfecho do romance, a grande baleia branca torna-se uma ameaça real para os marinheiros, considerada pelo personagem Acabe como sendo a "encarnação do próprio mal", portanto, condenada a ser destruída. Em uma interessante observação, podemos perceber no contexto da história, que Moby-Dick não se trata apenas de um personagem, pois mesmo um leitor atento não pode entrar nos pensamentos, sentimentos e intenções do animal. Assim ela acaba s tornando um elemento impessoal onde lhe foi imposta a representação alegórica de "Deus",  um ser misterioso e todo-poderoso que a humanidade não pode desafiar. Moby-Dick impede o livre-arbítrio e não pode ser  derrotada, sendo possível apenas evita-la. O conto de Moby-Dick reflete a visão de uma época em que as baleias eram classificadas como animais totalmente misteriosos e perigosos, devido é claro, a um total desconhecimento da vida marinha de então. Neste tempo apenas a superfície dos oceanos estavam disponíveis a observação e interpretação humana, enquanto a profundeza dos mares ocultavam verdades desconhecidas que só seriam reveladas muitos anos depois. Moby-Dick representa portanto este insondável tempo de mistério e admiração humana pelas grandes bestas do mar.​



Baleias Pré-históricas​

  • Origens e Evolução


O registro fóssil revela que as baleias evoluíram de antigos mamíferos terrestres que, ao longo do tempo, adaptaram-se para a vida aquática. No entanto, as baleias pré-históricas apresentam uma diversidade surpreendente em comparação com as espécies modernas. Entre elas, destacam-se a Basilossauro, o Dorudonte e o Leviatã de Ponta, que vagavam pelos mares entre o Eoceno e o Mioceno, há milhões de anos.

  • Como as Baleias Evoluíram? 

As baleias pré-históricas exibiam adaptações notáveis para a vida marinha. O Basilossauro, por exemplo, possuía membros traseiros, evidência de suas origens terrestres. No entanto, a transição para um estilo de vida aquático levou ao desenvolvimento de nadadeiras e a adaptações nas estruturas ósseas que facilitaram a natação eficiente.

Outra característica distintiva é o tamanho desses gigantes do oceano. O Leviatã de Ponta, considerado um dos maiores predadores marinhos, alcançava até 18 metros de comprimento. Comparado às baleias modernas, como a baleia-azul, que pode atingir incríveis 30 metros, a presença de tais gigantes nos mares pré-históricos destaca a evolução contínua desses mamíferos.

O Fim de Uma Era


Apesar de sua adaptabilidade e sucesso evolutivo, muitas baleias pré-históricas enfrentaram desafios que levaram à sua extinção. Mudanças climáticas, competição por recursos e eventos catastróficos, como impactos de asteroides, desempenharam papéis fundamentais na diminuição da diversidade desses mamíferos marinhos. 





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